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Folha de Pernambuco - 24/03/2013
postado em 24 de maro de 2013

FEMININO - Para quem quer fazer um programa diferente na manhã deste domingo, a pedida é ir a Vitória de Santo Antão assistir ao confronto entre Vitória e Sport, no Carneirão, válido pela Copa Brasil de Futebol Feminino.

Mudança de comportamento

A chegada de um novo técnico - Sérgio Guedes - aliada a vitória no clássico com o Náutico, levou o Sport a se desvencilhar de uma pressão que lhe atordoava desde o início da temporada. A cobrança da torcida era pertinente porque, em campo, o time leonino não correspondia às expectativas. Neste domingo, com um outro astral, os rubro-negros vão a Santa Cruz do Capibaribe enfrentar o Ypiranga, que no momento experimenta a grata sensação de ser um dos integrantes do G4, condição que lhe põe em vantagem na briga por uma vaga para as semifinais. Se este confronto tivesse sido programado para acontecer antes do clássico, quando o Leão vivia um momento de grande tensão, diria que Magrão e companhia corriam sério risco de retornarem para o Recife amargando uma derrota. Mas esta mudança de estado de espírito, com o elenco rubro-negro tendo reconquistado a auto-estima, acho difícil o registro de um resultado que não seja a vitória do Sport. Questão de qualidade. O Ypiranga chegou ao G4 através da superação, e usará o mesmo recurso para dar sustentação ao crescimento. Entretanto, esta é uma receita que funciona muito bem quando as equipes se equiparam. A qualidade técnica do elenco do Sport é bem superior a da equipe da Terra da Sulanca, e fatalmente definirá a vitória leonina. Afinal, a soma dos três pontos em jogo faz parte do processo de transformação do time da Ilha do Retiro que vive um novo momento no Estadual.

CRÉDITO - Por mais desconfiado que esteja o torcedor do Santa Cruz, é quase impossível não apostar numa vitória do time tricolor sobre o Petrolina, hoje à tarde, no Arruda. A soma dos três pontos em jogo fortalece o time no G4 e o credita para uma boa apresentação no clássico do próximo domingo, com o Náutico, nos Aflitos. A vitória dará a tranquilidade necessário para Martelotte trabalhar.

Saco de gatos

A presidente, Dilma Rousseff, sempre evitou dialogar com o ex-presidente da CBF, Ricardo Teixeira, e mantém a mesma postura em relação ao seu sucessor, José Maria Marin. Notícias dão conta de que os dirigentes da FIFA se sentem desconfortáveis com o desgaste do comandante do futebol brasileiro. O ministro do Esporte, Aldo Rebelo, não falou com os dirigentes da CBF na Suíça. Um autêntico saco de gatos.

A pressão aumenta

Nos bastidores do futebol brasileiro existe uma corrente trabalhando para que o Governo Federal trabalhe no sentido de evitar que José Maria Marin e Marco Polo Del Nero estejam no comando da CBF durante a Copa de 2014. A mudança no comando desencadearia uma grande revolução no futebol brasileiro.

Modelo

A proposta é de mudança do atual modelo que sofreria um impacto com o fim do atual colegiado que elege o presidente da CBF, passando a eleição ser mais democrática, com a participação mais ampla dos clubes filiados.

Efeito

O efeito cascata atingira as federações e as ligas, ou seja, os clubes profissionais teriam mais força nas eleições para escolha dos presidentes das federações, que hoje são determinados por ligas sem a menor expressão.

CURTAS

FASES - O atual modelo de disputa dividiu o Campeonato Pernambucano em três fases: a primeira fase não vale nada, na segunda fase os clubes brigam para subir, ou seja, chegar às semifinais e a terceira fase é a luta pela sobrevivência, para escapar do rebaixamento.

CHANCE - Como as tradicionais forças - Sport, Náutico e Santa Cruz - fatalmente se classificam para as semifinais, a última vaga está sendo disputada por sete clubes: Ypiranga, Salgueiro, Serra Talhada, Belo Jardim, Porto, Chã Grande e Petrolina.

DECISIVOS - O equilíbrio entre os "pequenos" fez com que os confrontos entre eles se tornassem decisivos, até porque alguns já enfrentaram os "grandes".

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