Histórico
Acontece
Em férias
postado em 21 de janeiro de 2016

Prezados amigos visitantes do blog


Estamos num período de descanso - férias - voltaremos com novos posters no dia 01 de fevereiro.


Grato pela atenção - Claudemir Gomes

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Sport
Presidente é derrotado no Conselho
postado em 13 de janeiro de 2016
CLAUDEMIR GOMES



O presidente do Sport, João Humberto Martorelli, bem que tentou impedir a liberação de venda de bebidas alcoólicas no estádio da Ilha do Retiro, mas sofreu uma avassaladora derrota no Conselho Deliberativo. A matéria foi posta em votação e dos 48 conselheiros presentes à reunião, apenas dois votaram a favor do pleito do presidente, que não compareceu ao encontro, mas enviou uma carta onde ressaltou o seu esforço, através de uma cruzada que tem como objetivo diminuir os índices de violência no futebol pernambucano.

Martorelli tem tomado posições firmes e corretas no combate ao domínio das organizadas, que há anos espalham o terrorismo nas ruas do Recife e Região Metropolitana em dias de jogos. Isto é fato. Mas essas células que parecem mais o Estado Islâmico do futebol brasileiro, não são alimentadas única e exclusivamente por cervejas que são comercializadas dentro dos estádios. No período em que as bebidas alcoólicas não foram comercializadas a violência se propagou em alta escala. Além do mais, os vândalos utilizam muito mais drogas ilícitas do que bebidas.

Nós estávamos vivendo uma situação de extrema hipocrisia. O torcedor não podia tomar uma cerveja dentro da Ilha do Retiro, mas a uma distância de 50 metros, em vários bares existentes no complexo socioesportivo rubro-negro, as pessoas bebiam sem moderação. Não é duas ou três cervejas que um cidadão toma durante uma partida de futebol que o torna violento. O que o clube tem que fazer é disciplinar a venda dentro da sua praça de esporte, ou seja, as bebidas somente serão vendidas nos bares do estádio, não sendo liberada a venda nas arquibancadas através de vendedores ambulantes. Nenhum torcedor deixa o seu lugar, enquanto a bola rola, para ir buscar cerveja nos bares dos estádios. As bebidas são vendidas antes e na hora do intervalo. A questão é apenas de disciplinar, ordenar as vendas.

O presidente Martorelli já previa a derrota, e mandou apenas uma carta na qual ressaltava sua tese de ser contra a liberação da venda de bebidas. É bem verdade que ele se encontra ausente do País, mas acredito que, se houvesse chance de vencer esta queda de braço, certamente teria ocupado a tribuna do Conselho.

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Campeonato Pernambucano
A caminho do fim
postado em 11 de janeiro de 2016

CLAUDEMIR GOMES

 

A nacionalização do futebol brasileiro deve, num futuro próximo, excluir os campeonatos estaduais do calendário. Isto é fato. Por mais que se advogue a favor das competições domésticas que mantém acesa uma rivalidade salutar, as federações têm dado uma contribuição substancial para este processo de retirar esta célula do mapa. O maior exemplo é a atual edição do Campeonato Pernambucano que apequenou a disputa de tal forma que põe em risco toda uma estrutura estadual, visto que, pelo processo em curso, restarão os três grandes clubes do Recife - Sport, Náutico e Santa Cruz - e poucos clubes do Interior.

O problema não foi criado em Pernambuco, faz parte de um contexto nacional, cujo modelo implantado a partir da década de 80 é elitista e excludente. A nacionalização tenta seguir o modelo europeu, sem levar em consideração a extensão do território brasileiro, fato que provocou um processo seletivo sem respeitar algumas regiões que foram duramente sacrificadas.

A nacionalização se arrasta há 30 anos e ainda não foi feito um ajuste para corrigir falhas graves e injustiças. Causas e efeitos são observados através das mudanças feitas em algumas competições, a extinção de outras, e o empobrecimento do futebol Norte e do Nordeste onde é notória a falência de clubes tradicionais e o surgimento de forças emergentes sem consistência para dar sustentação ao crescimento.

O atual modelo do Pernambucano enfraqueceu sobremaneira os clubes do Interior, tornando a maioria agremiações sazonais, uma vez que, dos doze clubes que participam da competição, seis disputam apenas uma competição por anos, ou seja, trabalham apenas quatro dos doze meses existentes no calendário. A nacionalização é inevitável, mas as federações não buscaram alternativas de sobrevivência para os filiados.

A primeira rodada do Pernambucano 2016 foi uma prova inconteste da falência dos estaduais. A liberação de um estádio para um jogo com portões fechados - Estádio Ademir Cunha - por falta de apresentação de laudos, traduz a qualidade do trabalho que vem sendo desenvolvido pela entidade que comanda o futebol estadual.

Resultados da primeira rodada do Pernambucano 2016:

Porto  0x0  Central; Belo Jardim  0x0  Atlético Pernambuco; América  2x2  Pesqueira e Vitória  1x1  Serra talhada.   

Acontece
Jogos na TV aberta ficam ameaçados
postado em 11 de janeiro de 2016

Blog do RODRIGO MATTOS

 

A disputa entre Globo e Esporte Interativo pelos direitos do Brasileiro pode gerar um imbróglio jurídico que deixe sem transmissão na TV Fechada certos jogos do campeonato a partir de 2019. Isso ocorrerá caso cada uma das emissoras acerte com um bloco de clubes, um cenário bem possível no momento. Por enquanto, não há interesse de nenhuma emissora na TV Aberta.

A Globo já fechou com dez times, segundo informou a alguns cartolas. Corinthians, Vasco e Botafogo são alguns deles. Já o Esporte Interativo negocia com um grupo que tem entre sete e dez equipes, incluindo Grêmio, Inter, Santos, Fluminense, entre outros. Sua proposta é bem mais vantajosa financeiramente.

Pela Lei Pelé, artigo 42, os direitos de transmissão pertencem as entidades de práticas desportivas (clubes). Na prática, os dois times envolvidos têm o direito sobre uma partida. Se um deles não der autorização para transmissão, essa não pode passar na TV Fechada. Todos os cartolas de times ouvidos pelo blog deram essa mesma versão para a interpretação da lei.

Por isso, o Esporte Interativo precisa fechar com um bloco de clubes, ainda que os contratos sejam individuais. Assim, teria direito a um pacote de jogos realizados entre esses times para exibir. Ao mesmo tempo, o Sportv teria outro grupo de partidas.

Seria necessário um acordo entre as duas emissoras para que houvesse transmissão em tv fechada dos jogos entre times dos dois lados. Assim, cada emissora teria de ceder um pouco para negociar um ponto em comum e aumentar o número de partidas na televisão.

Esse cenário confuso só é possível por dois motivos: 1) com a implosão do Clube dos 13, acabou a negociação dos contratos coletivos do Brasileiro como era feito até 2011; 2) a hegemonia da Globo voltou a ser ameaçada por outra emissora, o que não ocorria há pelo menos uns dez anos. O blog tentou ouvir executivos da Globo e do Esporte Interativo, mas não obteve retorno.

História
Para preservar a memória
postado em 11 de janeiro de 2016

IVAL SALDANHA tem feito umas postagens no Facebook de jogadores que marcaram época no futebol pernambucano, se tornaram referências e ídolos.Sem dúvida, uma boa iniciativa para manter viva a memória do nosso futebol.

RAÚL BETANCOR (SPORT RECIFE):

Raúl Higino Bentancor Ferraro, ou simplesmente Betancor, o número 10 da Ilha, nasceu em Montevidéu, capital uruguaia, veio para o Sport Recife em 1959, a convite de Walter Borel, outro jogador uruguaio que jogou no rubro-negro, oriundo do Wanderers (Uruguai). Raúl Bentancor era um meia-atacante, que tinha liderança dentro e fora de campo, muita habilidade, criava lindas jogadas e também marcava gols, era um jogador de extrema calma e valentia. É considerado até hoje, o melhor jogdor estrangeiro a atuar em Pernambuco. Considerado pela imprensa em geral, durante muito tempo, como o maior jogador do Sport Recife de todos os tempos. Ele nunca foi artilheiro do Campeonato Pernambucano, mas é o oitavo maior artilheiro da história do Sport Club do Recife tendo marcado 91 gols. Em 1963 pendurou as chuteiras aos 33 anos para ser treinador. Faleceu em Montevidéu aos 82 anos,no dia 4 de maio de 2012. Depois de Rivelino foi o maior jogador de bigode que vi jogar. Ainda era garoto, mas vi, e me lembro muito bem. bilidade, criava lindas jogadas e também marcava gols, era um jogador de extrema calma e valentia. É considerado até hoje, como o maior jogador estrangeiro a atuar em Pernambuco. Considerado pela imprensa em geral durante muito tempo, como o maior jogador do Sport Recife de todos os tempos. Ele nunca foi artilheiro do Campeonato Pernambucano, mas é o 8º maior artilheiro da história do Sport Recife, marcou 91 gols. Em 1963, pendurou as chuteiras aos 33 anos para ser treinador. Faleceu em Montevidéu aos 82 anos no dia 4/5/2012. Depois de Rivelino, foi o maior jogador de bigode que eu vi jogar. Eu ainda era garoto, mas vi e me lembro muito bem.

 

BIZU (NÁUTICO):

 

Cláudio Tavares Gonçalves, nasceu em São Vicente-SP, começou jogando futebol profissional, no modesto Caçadorense- SC. Em 1989, deixou o Palmeiras e veio para o Náutico, onde foi ídolo e artilheiro, adorado pela torcida alvirrubra, Bizu era o centroavante matador, vacilou ele fazia o gol, veloz e oportunista e de arremate potente. Em 1989, Bizu foi campeão e artilheiro do Campeonato Pernambucano e também ganhou a Bola de Prata da Revista Placar no Campeonato Brasileiro - Série A. Em 1990 ele não foi campeão estadual, mas novamente foi artilheiro do Campeonato Pernambucano e da Copa do Brasil, onde em 8 jogos, marcou 7 gols. Em 1991 foi jogar no Grêmio e em 1993 retornou ao Recife para jogar no Sport. Bizu marcou 114 gols vestindo a camisa do Náutico e é o sexto maior artilheiro da história do clube.tilheiro do Campeonato Pernambucano e ganhou também a Bola de Prata da Revista Placar no Campeonato Brasileiro- Série A. Em 1990, ele não foi campeão estadual, mas novamente foi artilheiro do Campeonato Pernambucano e da Copa do Brasil onde em 8 jogos, marcou 7 gols. Em 1991, foi jogar no Grêmio e em 1993 retornava ao Recife para jogar pelo Sport. Bizu marcou 114 gols vestindo a camisa do Náutico e é o 6º maior artilheiro da história do clube..

PACOTI(SPORT RECIFE):

Francisco Nunes Rodrigues era seu nome de batismo. Apelido, Pacoti (Foto camisa do Sport-treino), atacante cearense do município de Quixadá, foi contratado pelo Sport Recife em 1958, egresso do Ferroviário-CE e logo foi campeão pernambucano e artilheiro do campeonato com 36 gols, recorde de gols em uma única edição. O recorde de Pacoti durou 23 anos, superado em 1981, pelo meia capixaba Baiano, do Santa Cruz, que marcou 38 gols. Quando terminou o campeonato, Pacoti foi para o Vasco da Gama jogar ao lado de Bellini, Orlando e Roberto Pinto.

TARÁ (SANTA CRUZ/NÁUTICO):

O pernambucano Humberto de Azevedo Viana, o Tará, começou jogando futebol, no Mocidade de Beberibe em 1929. Marcou as décadas de 1930/1940, como um grande artilheiro, sendo o primeiro jogador a ser artilheiro do campeonato pernambucano em três edições: 1938, com 25 gols; 1940, com 20 gols; e a outra foi jogando pelo Náutico em 1945, quando fez 28 gols. Tará foi o maior artilheiro da história do Santa Cruz com 207 gols marcados, sendo seis vezes campeão pernambucano (1931, 32, 33, 35 e 40 pelo Santa Cruz e em 1945, pelo Náutico) Ele era policial militar e chegou ao posto de coronel. Para quem não sabe, a tribuna de honra do Campo do Derby, leva o seu nome.