Histórico
Copa do Nordeste
Rotatividade pode ser prejudicial
postado em 28 de maio de 2013
Blog de blogdejj :BlogdoJJ, COPA DO NORDESTE


JOSÉ JOAQUIM PINTO DE AZEVEDO - blogdejj.esporteblog.com.br


Recebemos do nosso amigo Beto Albuquerque, que é um dos visitantes mais assíduos do nosso blog, além de ser um dos maiores estudiosos do futebol brasileiro, algumas análises sobre a Copa do Nordeste de 2014, ao mesmo tempo que procedeu com sugestões.

Beto nos chamou a atenção para um fato que tínhamos deixado passar despercebido, ou seja, a rotatitividade da competição, que é um fato prejudicial para o seu desenvolvimento.

Campinense, que foi o Campeão da Copa nessa sua volta, Asa (Vice-campeão), Fortaleza (3º colocado), estão fora da competição em 2014. Saíram também o ABC, Confiança, Itabaiana, Salgueiro, Sousa e Feirense.

São nove clubes rebaixados sem terem sido no próprio torneio, que darão lugar ao River Plate (SE), Potiguar (RN), Joazereinse (BA), Guarany de Sobral (CE), Náutico, Botafogo, Treze e Sergipe.

A proposta apresentada por Beto contempla 24 clubes, formatados em dois grupos de 12. Bahia, Vitória, Fluminense de Feira, Joazerense (BA), Sergipe, Confiança, River Plate (SE), CRB, CSA, ASA (AL), Santa Cruz e Ypiranga (PE) formariam um desses.

Ceará, Fortaleza, Icasa, Gurany (CE), América, ABC, Potiguar (RN), Treze, Botafogo, Campinese (PB), Sport e Náutico (PE), seriam os participantes do segundo grupo.

Estariam classificados os quatro primeiros de cada grupo, que disputariam jogos de ida e volta nas quartas de finais. Os quatro classificados jogariam as semifinais também no sistema de ida e volta, e os dois classificados fariam uma melhor de cinco jogos.

Concordamos em alguns pontos com o projeto de Beto Castro, mas esbarra em um problema maior, que se chama datas. Com tal competição, os estaduais deveriam ser reformulados e só teriam a participação dos clubes que não esrtiverem participando da Copa do Nordeste.

Concordamos que a rotatividade, embora democrática, não fortalece a competição. A CBF cometeu um grande equívoco quando formatou o evento em 2013, e não utilizou o seu ranking para a distribuição dos clubes.

Organizamos a Copa em 2010, e mesmo achando que não teria sucesso, por conta da ausência de datas, privilegiamos no regulamento o acesso e o descenso, referenciando que as vagas dos clubes rebaixados seriam ocupadas pelos estados a que eles pertenciam.

Haveria sempre a mudança de duas equipes por ano, e fotalecia uma espinha dorsal da competição, inclusive motivando o lado financeiro.

São ideias que poderiam ser analisadas, principalmente por ser uma competição de suma importância para o futebol regional, e que poderá dar uma alavancada no seu lado técnico e financeiro.

Deixar de fora o Campinense, campeão, é algo grotesco. Os cartolas fazem os regulamentos e não visualizam tais acontecimentos.

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Brasileiro Série A
Uma derrota anunciada
postado em 27 de maio de 2013

CLAUDEMIR GOMES


Sem os reforços prometidos, o Náutico se tornou uma presa fácil para o Grêmio, que mesmo sem apresentar um bom futebol não teve dificuldades para construir uma vitória por 2x0. Um resultado dentro da normalidade, pois a carência de jogadores de melhor qualidade levou o técnico Silas a cometer alguns equívocos, da escolha das peças a definição do time, poderia ter apresentado um melhor acerto.

O Grêmio foi a campo pressionado por um bom resultado, uma vez que, a campanha na Libertadores deixou o técnico Vanderlei Luxemburgo na marca do pênalti.

A dinâmica do jogo favorecia ao Náutico que, se tivesse uma peça mais criativa no meio campo fatalmente os atacantes seriam melhor servidos. Embora teoricamente o time estivesse definido com três jogadores avançados, o ataque alvirrubro foi pouco incisivo, objetivo.

Rogério continua isolado, sem um companheiro para dialogar. É preciso observar que ele é um bom jogador, mas não chega à capacidade de um Neymar para desequilibrar jogos com tanta frequência.

Uma derrota por 2x0 não pode ser considerada como um bom resultado num campeonato de pontos corridos, onde o resultado está acima da qualidade do futebol. Entretanto, não chegou a frustrar a torcida alvirrubra, consciente do potencial do time no momento.   

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Acontece
Salvem o Sport
postado em 27 de maio de 2013
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JOSÉ JOAQUIM PINTO DE AZEVEDO - blogdejj.esporteblog.com.br



Na noite do sábado e no domingo o nosso email ficou com a caixa lotada com mensagens sobre o Sport Recife. O telefone  também serviu de muro de lamentações dos torcedores e sócios do clube.

Um telefonema que nos sensibilizou foi o de um rubro-negro que já ocupou cargos importantes na agremiação, e que é uma referência para todos por sua conduta e sobretudo a maneira correta que encara os problemas que afligem o seu clube.

A sua pergunta foi simples: O que vamos fazer para salvar o Sport?

Não temos a menor pretensão de sermos líderes de qualquer movimento no clube da Ilha do Retiro. As nossas ideias e preocupações quanto ao seu futuro têm sido expressas através do blog, na web, com o ¨Ataque e Defesa com Claudemir Gomes¨, e no Domingo Esportivo da Rádio Jornal, onde temos participações.

A preocupação desse rubro-negro é a mesma dos milhares de associados e torcedores que hoje fazem tal pergunta.

O Sport há anos que demonstra uma ruptura em suas bases, que abriu uma fenda e corre o risco de um desabamento. As  políticas adotadas em diversas gestões foram equivocadas, principalmente, por ter abandonado os associados.

O clube isolou-se do mundo, fechando-se para um pequeno grupo, que passou a auto-intitular-se de ¨elite rubro-negra¨, e não permitiu que novos vozes pudessem ser ouvidas no intra-muros da Ilha do Retiro.

Alguém que falasse algo contra os procedimentos que estavam sendo adotados era considerado anti-rubro-negro e inimigo do Sport. A transparência deixou de existir, e os erros foram se acumulando, o que levou certamente ao estado atual.

A eleição de Luciano Bivar foi um erro grotesco, pois  tínhamos o sentimento que ele já não apresentava a alegria para comandar o clube, e só estava aceitando o encargo por conta do projeto da Arena, que sem dúvidas foi um dos maiores causadores dessa debacle.

Sem o tempo necessário para o comando da agremiação, as delegações dadas não surtiram o efeito necessário, o buraco continuou se alargando, e brevemente chegará a um ponto que se tornará impossível aterrá-lo.

Não seria honesto de nossa parte jogar a culpa total no atual presidente, mas ele tem uma boa parcela de culpa, desde que faz parte do sistema reinante há muitos anos.

O Sport precisa sair do marasmo e para que isso aconteça necessário se faz que os atuais dirigentes tenham a grandeza de reconhecerem os erros cometidos, que já perduram por um bom tempo, e abrir um diálogo com os que desejam dar a sua contribuição desinteressada para a salvação do clube.

Não vamos embarcar em qualquer canoa que peça a saída do presidente, porque foi eleito, embora em um pleito controverso, e isso depende de sua grandeza em reconhecer que não está dando certo e, quem sabe, analisar a possibilidade de uma renúncia coletiva de todos os poderes do Sport, para que tenhamos um processo de unificação, com um único objetivo, o de trabalhar para a sua recuperação.

De uma coisa temos a certeza, de que se o Sport continuar com a sua atual estrutura de comando, nem o Papa Francisco irá salvá-lo.

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Brasileiro Série A
Que não seja uma batalha
postado em 26 de maio de 2013

CLAUDEMIR GOMES


Não poderia haver adversário pior para o Náutico, na rodada de abertura do Brasileiro da Série A, do que o Grêmio, mesmo com o jogo sendo disputado num campo neutro, em Caxias do Sul. O problema é que aquele fatídico jogo de 2005, nos Aflitos, quando os dois clubes disputavam o acesso a Série A, dentre outras consequências, deixou um rastro de medo e pessimismo. É a famosa "Batalha dos Aflitos".

O tempo passa, mas as duas torcidas não esquece. É como se enfrentar o Grêmio sempre fosse um mau presságio. O Tricolor Gaúcho irá a campo pressionado para obter uma vitória, pois a torcida não digeriu a forma como o clube foi eliminado da Libertadores.

Apesar de "prestigiado", o técnico Vanderlei Luxemburgo sabe que a soma dos três pontos dessa partida será de fundamental importância para sua manutenção no cargo. Pelo lado do Náutico, Silas não estará tão pressionado. Evidente que vai tentar fazer com que o alvirrubro pernambucano seja a surpresa da rodada, mas caso não consiga, sobre si não cairão tantas cobranças. Todos sabem das atuais limitações do elenco do Náutico.

O fato de ter recebido um reforço na quinta-feira, e promover sua estréia no domingo, mostra as dificuldades que o treinador está encontrando para ajustar a equipe alvirrubra. No amistoso com o Sporting observamos falhas nos setores de defesa, armação e ataque.

No momento, por mais cobranças que venha sofrendo, o Grêmio tem um grupo mais forte e mais harmonioso que o do Náutico. Que não seja uma nova "batalha".

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Artigos
A perda das emoções
postado em 26 de maio de 2013
Blog de blogdejj :BlogdoJJ, 10 ANOS DE PONTOS CORRIDOS E A PERDA DAS EMOÇÕES


JOSÉ JOAQUIM PINTO DE AZEVEDO - blogdejj.esporteblog.com.br


Muito se fala da competitividade do Campeonato Brasileiro da divisão principal, quando são feitas comparações com as competições europeias, o que na realidade representa uma meia verdade.

Nessa temporada será o 11º campeonato da era de pontos corridos, mas a matemática financeira introduzida na competição nesse período de dez anos demonstra que as posições mais destacadas têm como donos cativos os clubes de maior receita, enquanto os demais se contentam em completar a tabela de classificação.

A má distribuição das receitas provenientes dos direitos de transmissão faz com que alguns dos participantes da competição joguem apenas contra o rebaixamento. É algo de inusitado. Os torcedores não conseguem vislumbrar algo no horizonte que não seja essa luta contra o descenso. Saem de casa para os estádios rezando contra a queda dos seus clubes.

Para que se tenha uma ideia, o jornal Gazeta do Povo de Coritiba fez uma análise entre aqueles que participaram da Libertadores por conta do Brasileirão e entre 40 vagas que  foram distribuídas, 35 dessas ficaram nas mãos dos 12 denominados grandes clubes.

O modelo de pontos corridos tem méritos, inclusive de possibilitar que em alguns clubes as gestões fossem melhoradas, mas ocasionou uma distorção gigantesca nas disparidades financeiras entre os grandes centros e o resto do país.

É uma festa entre protagonistas e figurantes eternos. O  domínio financeiro carregou consigo uma participação massacrante do Sudeste brasileiro, principalmente de São Paulo e Rio de Janeiro. O futebol paulista ganhou 6 títulos, o carioca (3) e o mineiro (1). Além dos três estados, só clubes do Rio Grande do Sul figuram entre os primeiros colocados.

O professor de marketing esportivo da ESPM, Roberto Alvarez, em declarações prestadas ao Jornal do Brasil, afirmou que a mudança para os pontos corridos obrigou os clubes a, mesmo de forma rudimentar, investir no planejamento da temporada, tanto em termos técnicos como em termos financeiros.

Na verdade isso aconteceu, mas de forma amadora e primária, entretanto o reverso da medalha é bem gritante, com a queda da competitividade, com a distância entre o primeiro e o último se acentuando cada vez mais, fato esse que é claramente ocasionado pelas disparidades financeiras.

O professor chegou a afirmar que a espanholização do futebol brasileiro só não ocorrerá em médio prazo por conta das más administrações dos clubes brasileiros.

Temos uma dura realidade e isso estamos discutindo há muito tempo, embora seja ignorada pelos que fazem o futebol no Brasil e pelo próprio governo, que a concentração de renda é perniciosa, não somente para o esporte, mas para o próprio país, que ajuda a frear o desenvolvimento.

Alguns clubes se empanturram com as cotas de TV, com um sentimento equivocado que tudo vai bem, porém a realidade é bem outra e as notícias diárias confirmam e, embora o Alvarez tenha dito que a espanholização não chegará a longo prazo, discordamos, porque já está criando as suas raízes e em pouco tempo teremos, no Brasil, o Barcelona e o Real Madrid, e um restante de figurantes no cenário futebolístico.

Começamos o 11º Campeonato Brasileiro com poucos clubes candidatos ao título, fato esse que vem ano a ano reduzindo nessa competição.

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