JOSÉ JOAQUIM PINTO DE AZEVEDO - blogdejj.esporteblog.com.br
Recebemos do nosso amigo Beto Albuquerque, que é
um dos visitantes mais assíduos do nosso blog, além de ser um dos maiores
estudiosos do futebol brasileiro, algumas análises sobre a Copa do Nordeste de
2014, ao mesmo tempo que procedeu com sugestões.
Beto nos chamou a atenção para um fato que tínhamos deixado passar despercebido, ou seja, a rotatitividade da competição, que é um fato prejudicial para o seu desenvolvimento.
Campinense, que foi o Campeão da Copa nessa sua volta, Asa (Vice-campeão), Fortaleza (3º colocado), estão fora da competição em 2014. Saíram também o ABC, Confiança, Itabaiana, Salgueiro, Sousa e Feirense.
São nove clubes rebaixados sem terem sido no próprio torneio, que darão lugar ao River Plate (SE), Potiguar (RN), Joazereinse (BA), Guarany de Sobral (CE), Náutico, Botafogo, Treze e Sergipe.
A proposta apresentada por Beto contempla 24 clubes, formatados em dois grupos de 12. Bahia, Vitória, Fluminense de Feira, Joazerense (BA), Sergipe, Confiança, River Plate (SE), CRB, CSA, ASA (AL), Santa Cruz e Ypiranga (PE) formariam um desses.
Ceará, Fortaleza, Icasa, Gurany (CE), América, ABC, Potiguar (RN), Treze, Botafogo, Campinese (PB), Sport e Náutico (PE), seriam os participantes do segundo grupo.
Estariam classificados os quatro primeiros de cada grupo, que disputariam jogos de ida e volta nas quartas de finais. Os quatro classificados jogariam as semifinais também no sistema de ida e volta, e os dois classificados fariam uma melhor de cinco jogos.
Concordamos em alguns pontos com o projeto de Beto Castro, mas esbarra em um problema maior, que se chama datas. Com tal competição, os estaduais deveriam ser reformulados e só teriam a participação dos clubes que não esrtiverem participando da Copa do Nordeste.
Concordamos que a rotatividade, embora democrática, não fortalece a competição. A CBF cometeu um grande equívoco quando formatou o evento em 2013, e não utilizou o seu ranking para a distribuição dos clubes.
Organizamos a Copa em 2010, e mesmo achando que não teria sucesso, por conta da ausência de datas, privilegiamos no regulamento o acesso e o descenso, referenciando que as vagas dos clubes rebaixados seriam ocupadas pelos estados a que eles pertenciam.
Haveria sempre a mudança de duas equipes por ano, e fotalecia uma espinha dorsal da competição, inclusive motivando o lado financeiro.
São ideias que poderiam ser analisadas, principalmente por ser uma competição de suma importância para o futebol regional, e que poderá dar uma alavancada no seu lado técnico e financeiro.
Deixar de fora o Campinense, campeão, é algo grotesco. Os cartolas fazem os regulamentos e não visualizam tais acontecimentos.